Quando o desejo sexual surge e começa a viagem em direção ao orgasmo, é provável que você só esteja pensando em uma coisa: prazer. Infelizmente, algumas pessoas têm a viagem interrompida por uma dor. Pelo menos um por cento dos adultos já tiveram cefaleia coital, ou “dor de cabeça do sexo”. Essa dor de cabeça que acontece antes, durante ou depois do orgasmo. Aqui está o que você precisa saber sobre esta dor que não passa de uma estraga prazeres.
Dores de cabeça orgásticas podem ocorrer com frequência ou inesperadamente. Algumas pessoas precisam lidar com elas sempre, outras vão passar por isso apenas uma vez na vida. Independente do tipo de dor cabeça sexual que você tenha, ela parece ser o oposto do divertido. Felizmente, mesmo sendo dolorosas, elas não costumam representar perigo.
A maioria esmagadora das dores de cabeça relacionadas ao sexo é benigna. Porém, em uma pequena porcentagem dos casos, essas dores de cabeça podem ser derivadas de problemas sérios, tais como hemorragias, aneurismas cerebrais, AVC, dissecção da artéria cervical ou hematoma subdural.
Os homens são três a quatro vezes mais propensos a passar por essa situação dolorosa, talvez pelo fato de eles se esforçarem mais durante o sexo. Baixos níveis de açúcar no sangue também pode ser uma das causas para a cefaleia coital. A deficiência de magnésio também pode ser uma das causas. O magnésio está ligado a dores de cabeça em geral. Ter um histórico de enxaquecas também pode ser fator de risco para as dores de cabeça do sexo.
Se você ou alguém que você ama (ou alguém com quem você ama transar) tem as dores de cabeça do sexo, comer alimentos ricos em magnésio pode ajudar. Dentre esses alimentos destacam-se as amêndoas, o caju, as folhas verde-escuro, o abacate e os cereais integrais. Mudanças no estilo de vida também podem ajudar, por exemplo, diminuir a pressão arterial e beber menos álcool.
Mas, independente de qualquer coisa, a pessoa que tem cefaleia coital deve procurar um médico. Mesmo que, geralmente, elas sejam benignas, é sempre bom ter certeza de que não há nada sério por trás da dor. Existem tratamentos que a pessoa pode fazer, quando necessário, antes de começar a relação sexual ou diariamente.